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Médica Mariane Mercuri diz que sofreu perseguições e que coordenação de Paulo Cezar não seguiu critérios estabelecidos

Ela contou que sofreu um verdadeiro boicote de lideranças internas da coordenação política do candidato carlista e que mudaram os critérios de pesquisa para escolha do candidato a vice-prefeito de Paulo Cezar

25/07/2024 às 14h49
Por: Vanderley Soares Fonte: Vanderley Soares Rádio Digital FM
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Foto: Arquivo Gazeta
Foto: Arquivo Gazeta

A médica Mariane Mercuri, ex-prefeita e ex-candidata a vice-prefeita na chapa de Paulo Cezar Simões, em entrevista ao programa Jornal dos Município, da rádio Digital FM, aponta quebra de confiança na campanha do pré-candidato à prefeitura de Alagoinhas e anunciou o  rompimento com grupo do ex-prefeito. "Não posso avalizar um nome que não cumpre acordos", disse ela.

Em áudio enviado por Caio Pimenta, um dos apresentadores do programa, a médica deixa claro que sofreu um verdadeiro bombardeio de interferências de coordenadores, mas poupou os nomes dos envolvidos no ato, que, segundo ela, tentaram desestabilizar o seu trabalho, desmotivar sua candidatura e descredenciá-la ao pleito, fruto de um trabalho como médica dedicada às mulheres por mais de 20 anos em Alagoinhas.

Em reunião com médicos amigos e apoiadores, a medica decidiu desistir do seu apoio à chapa cezista e aguardar os novos acontecimentos. Segundo a médica, o critério para a escolha do vice seria uma pesquisa. Nela constariam os nomes dela, de Alfredo Menezes, Roberto Torres e Luma Menezes. Quando foi apresentada a pesquisa, disse ela, havia apenas o nome dela e o de Roberto Torres, com o nome do ex-vereador em destaque. Outras pesquisas independentes foram feitas, mas não foram levadas em consideração.

“Houve quebra de acordo, quebra de contrato, por isso não se estabeleceu um vínculo de confiança. Não posso mais fazer parte de um grupo que quebra a confiança, disse a médica.

A médica também falou que recebeu um comunicado, mas não se cumpriu um acordo de ouvir as lideranças, a Executiva do PDT e os pré-candidatos à vaga, numa profunda quebra de confiança quanto ao cumprimento dos acordos.

Questionado por Edney Santiago sobre a importância de uma mulher numa chapa numa cidade onde tem a maioria feminina como eleitorado, a médica ratificou a pergunta e lamentou o fato, mas afiançou que não poderá afirmar às mulheres que o projeto apresentado não atende aos anseios.

Caio Pimenta argumentou sobre os próximos passos da médica quanto aos rumos políticos, uma vez que dois candidatos já haviam solicitado seu apoio, ela respondeu que ainda não pensou, mas não descartou conversar com os dois e estabelecer apoio e que qualquer decisão só será tomada depois de ouvir aos demais líderes, apoiadores e médicos.

 

Vanderley Soares

DRT 4848

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