A cidade respirou e transpirou cultura, arte e literatura durante o final de semana com a realização da FLICAS - Festa Literária Internacional da Caspal, promovida pela Casa do Poeta de Alagoinhas, tendo como curadora Izabel Silva.
A cerimônia de abertura do evento aconteceu na quinta-feira (13) à noite, na Câmara Municipal, dirigida por Luana Cardoso, presidente da Caspal, seguida de muitas atividades no Centro de Cultura de Alagoinhas durante a sexta-feira (14) e o sábado (15).
Na sexta-feira, aconteceram os lançamentos de livros de Maria da Conceição, Atanael Barros, Geisa Lima, Juarez Santos, R. Marvin e Chiara Mari escritora suiça-italiana que deu o título de internacional ao evento.
Chiara Mari falou do carinho pela Bahia, motivo que a inspirou na escrita do livro De raízes e de maré, Axé, lançado na FLICAS.
O Sarau Jorge Galdino foi bem movimentado com poemas do poeta, em memória, e autorais para homenageá-lo.
O público ouviu histórias e cantou com a mesa literária História e reconhecimento indígena, com Ana Cleide Payayá e Itã Teodoro da Silva Payayá e mediação de Célia Pereira Payayá.
O stand com a exposição do livro Negritude em Versos, com jovens artistas da cidade de Pojuca, movimentou a área verde do Centro de Cultura, atraindo os estudantes que por ali passaram.
A ancestralidade como ponto de partida com Géssica Ronise e mediação de Atanael Barros, Leituras e travessias pelas memórias afetivas e musicais, com Sílvio Carvalho e mediação de Adrião Barbosa Filho, foram mesas com público diverso, inclusive o prefeito de Pedrão, Marcílio Menezes.
Teve apresentação de samba de roda de Catuzinho e da cordelista Loreny Rodrigues.
A mesa literária Povos originários na documentação dos arquivos com Adailton Andrade e Luiz Delfino foi mediada por Luiz Eudes.
O Prêmio Lázaro Zacharíades trouxe lembranças e emoções.
Em seguida, a apresentação musical com Luiz Miguel, animou o público, além de outras atividades.
No sábado, contação de histórias com Cris Mendes animou o Espaço Curumim e, em paralelo, lançamentos de livros de Dirceu, o Poeta, Fernanda Souza, Mazé Maurício, Roger Luiz e Amanda Mota, dança cigana com Lucivânia Brighto, capoeira do Mestre Nildo Morgado.
A PCDV Enxergando além das letras foi uma mesa inédita, tendo deficientes visuais como protagonista.
Joselane Ferreira, escritora PCDV e Diego Reis, músico, mediados por Marcos Souza, falaram das suas dificuldades, mas as potencialidades foram o ponto alto do bate-papo.
O Secretário de Cultura, João Henrique Paolilo, e a Secretária de Educação, Rita Bastos, marcaram presença.
A mostra de artes visuais de Carlos Dória, Daniel Barbosa e André Luiz, juntamente, com a exposição fotográfica de Heitor Rocha e Géssica Ronise, atraíram os olhares do público nos dois dias, assim como o Sebo, que com preços acessíveis possibilitou que muitos livros encontrassem um novo lar.
A festa foi encerrada com Iraci Gama recitanto, emocionada, e profetizando a próxima edição, em 2026.
Foi grande a afluência do público durante as atividades, recompensando a dedicação e o esforço dos integrantes da Caspal em preservar a cultura alagoinhense.
Fonte: Izabel Silva
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