Passados dois meses e 6 dias da posse, o prefeito Gustavo Carmo (PSD) ainda não encontrou um caminho para garantir qualidade aos estudantes, professores e servidores das escolas da rede pública municipal.
Falta de estrutura, acessibilidade comprometida, salas sem ventilação, banheiros precários, obras inacabadas, ferrugem, pingueiras, mobiliários destruídos e paredes rachadas. Esse foi o cenário que a bancada de oposição, composta pelos vereadores Jaldice Nunes e Luciano Almeida (União Brasil) e Luma Menezes (PDT), encontraram durante rápida visita a algumas unidades escolares da cidade.
Um dos vereadores questiona num vídeo que o mais incrível é que o atual prefeito Gustavo Carmo foi secretário da Educação do Município e profundo conhecedor do estado em que se encontram as escolas da rede municipal, cujo período de aulas está próximo de começar.
“Uma escola de qualidade precisa de estrutura adequada, respeito à diversidade, acessibilidade para todos e valorização dos profissionais da educação. Sem isso, seguimos reforçando desigualdades e prejudicando o futuro das nossas crianças e jovens”.
Alagoinhas ainda tem várias escolas em estado de calamidade, sem falar naquelas no formato caixa de fósforo, cujo modelo já vem sendo abolido por muitos municípios que têm como meta avançar no IDEB e qualificar alunos para o mercado de trabalho. O formato é composto por duas salas de aula, uma diretoria, secretaria, cantina e sanitário.
Outras possuem uma área externa dez vezes maior do que a escola, mas ainda sem o aproveitamento adequado. A Escola Ministro Carlos Santana, no bairro Jardim Petrolar, por exemplo, é um modelo típico de escola modelo caixa de fósforo.
Vanderley Soares DRT 4848
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